domingo, julho 30, 2006

Entardecer de um dia


Era o entardecer, mas não de dia, de uma vida.

Debruçado na janela do quarto, admirava uma vista sem brilho, morta, condenada por pensamentos torrenciais, inundado por suas mágoas. Sua cor havia se apagado, seu brilho esvaecido, seu cheiro putrefato e suas esperanças enterradas.


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