quinta-feira, setembro 15, 2005

Augustus - Parte III

Leia: Augustus - I , II

III

Me parece que agora, presente a sombra das horas e dos dias,
meu cansaço se impera de mim. Pedindo me para - quase doente
permanecer em minha cama. Mas o que chamo de força me faz
levantar e prosseguir. A ode, amarrado, sufocado. Rumo a onde?
Não sei. Não sei. Não sei. Estou apaixonado e vivendo uma ilusão
Onde está a amada? Não sei. De fato se não sei nem o que ela sente...
Tendo isso me sinto amargo e triste com todos os pesares.
Uma força invisível berra aos meus ouvidos. - Desista amigo do fútil amor!
Mas meu ser ainda implora por ele, que nem se ela sente sabe eu.
Se tudo fosse tão claro quanto uma manhã alta e brilhante,
meu mundo seria melhor.
Apegado a um sentimento egoísta e confuso como este
E de fato me consomem os casais.
Há uma esperança leve e sempre presente em todos achando que
o próprio amor nasce para sempre. Mas se esquecem que ele se
consome cada dia e morre, morre, morre em nossas mãos.
Se olhares e afetos salvassem o mundo,
O mundo não terminaria em solidão.
Cedo ou tarde só nos restará cada um. Só.
Sentado a olhar o por do sol - nossa ultima fronteira de calor -
e apodrecer em uma cadeira qualquer.
Quem será o podre ou o salvo, não sei.

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