sábado, fevereiro 19, 2005

Descurso

Quem, daqui há 10 anos,
me dará as mãos
para eu chamar de amigo?

Quem aparecerá,
E soletrará a palavra
chamada A-M-O-R?

Quantas mais cicatrizes
irão aparecer em meu corpo
para me deixar vencido?

Porque eu só faço perguntas
que ainda não sei responder?

Com qual de minhas mãos
eu vou te afagar?
E a quem ela será
a dor de um tapa?

Sentido. Calado. Doído.
Pela dor de nunca saber.
O porque que já sei que
essa dor já se passou.

Minha pele, então,
Começará a me transformar
Eu já terei escrito várias
serenatas a você.
(tão inúteis)

Eu insisto em não me calar
E botar pra fora que foi
seu desejo de morte
que me matou

Porque eu ando sempre em circulo.
E meu crime é falar de amor
Que se Arma como uma vingança
.........Mata de tanto explendor
.........Organiza seus próprios desejos, para, no final.
.........Ruir-se como uma flor. Morta.

Quem se absolverá do meu perdão?
Quem terminará de partir meu coração?

Porque eu só vejo perguntas,
Que ainda não sei responder?

Eu me vejo sábio e mais velho.
Contando daquilo que vivi.
Mas porque eu não acho respostas?
E sempre vivo preso em caminhos.
Labirintos que eu nem sequer sei
como sair dali.

Perguntas. Perguntas. Perguntas. Perguntas. Perguntas.
Onde está a vida nesse lugar?

Thiago Augusto




Nota do Autor: Olá leitores, antes de mais nada o meu sincero obrigado por dedicar uma fatia de seu tempo para essas palavras em conjunto.

Primeiramente peço desculpas pelo talvez excesso textual apresentado por essa voz. Há um certo incomodoem mim a respeito, pois, começo a achar que estou exagerando demais e que talvez por publicações quase que diárias, minhas palavras fossem evitadas. "Oh não. Mais um texto dele, cadê as outras vozes??"

Porém, há uma explicação lógica.

Particularmente essa voz estava em um período calmo, dedicado ao ócio, portanto assim mais apto para refletir sobre poesias, textos e canções. Eis que então estou saindo dessa fase e novamente retorno ao processo de retirada de pedras no caminho e deixo por hora a sombra e água fresca.

O texto acima marcou esta despedida ao ócio, destacando momentos de silêncio onde muitos pensamentos vem a nossa cabeça... E nessa segunda próxima: A vida continua... Obrigado mais uma vez.

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3 Comentários:

Às 2:22 PM , Anonymous Anônimo disse...

Muito bom! Criativo.

 
Às 10:58 PM , Anonymous Anônimo disse...

Mas veja só... o cara é modesto demais pÔ! hehehehe Thiagão, muito bonito o poema, bonito mesmo e dá o que pensar. Continue postando sempre, isso faz que com tanto eu como o Dudu postemos também, pra não ficarmos pra trás hehehe
Abração,
Rafael.

 
Às 4:11 AM , Blogger mk disse...

Thiago.. vou sentir saudades dos seus textinhos no meio da aula... das nossas músicas...continue escrevendo pq talento vc tem de sobra neh!!!

 

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