quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Surreal

Em um dos lados o bem. Do outro talvez o mal.
A mão esquerda afaga meu rosto. A outra congela a espinha com o cano de uma arma em minhas costas.
- Atire, Atire, Atire!

E eu sobrevivi.
Thiago Augusto


Falando nisso...

Esparsa. Ao desconcerto do Mundo

Os bons vi sempre passar
No Mundo grandes tormentos;
E pera mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado:
Assim que, só pera mim,
Anda o Mundo concertado.

Luiz Vaz De Camões


Para ler ouvindo, Flores Do Mal, Barão Vermelho (Não me atire no mar de solidão / Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos / Não me retalhe em escândalos / Nem tão pouco cobre o perdão / Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão / Que acabou feito um sonho / Foi o meu inferno, foi o meu descanso / A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva / Faz do amor uma história triste / O bem que você me fez nunca foi real / Da semente mais rica, nasceram flores do mal.)

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