O abominável, terrível, assustador e injusto mundo das letras
Como todo jovem, tenho sonhos. Aventuro-me no meio literário produzindo textos ficcionais, crônicas e poemas que têm como objetivo divertir e emocionar pessoas. Objetivo também difundir a leitura – ao menos entre as pessoas que estão ao meu redor. Afinal, não sou o salvador da pátria.
Nem quero ser. Acontece que a cada novo dia percebo o quão pedregoso é o caminho das letras. E não falo do ato de escrever, que é imensamente difícil. Tentar explicitar seus sentimentos, contar histórias impossíveis ou recontar histórias possíveis por meio de escritos não é fácil. Mas existe coisa pior: o medo assustador de se lutar em vão, e ver suas palavras e páginas serem jogadas ao vento (só para cair num clichê).
Literatos que porventura estejam me lendo: não se ofendam e não fiquem se revirando em vossas cadeiras resmungando coisas do tipo: “Eu não quero ser lido, não busco reconhecimento. Quero apenas escrever com qualidade e não ligo para a fama”. Não mintam. Eu quero ser reconhecido. Quero ser publicado. Quero um dia poder fazer o lançamento de um livro meu numa grande livraria e passar horas dando autógrafos. Quero que meu livro seja um best-seller e que seja traduzido para trilhões de línguas ao redor do mundo. Ambicioso demais, não? Exagerei, é verdade (no título também). Mas o fato é o seguinte: escrevo este projeto de crônica por apenas um motivo, dir-lhes-ei qual é.
Falou-se de crônicas hoje. Em uma aula de Literatura Brasileira. Falou-se das crônicas de Machado de Assis, que é um grandessíssimo escritor. Falou-se das crônicas de Manuel Bandeira, de Drummond de Andrade, de Rubem Braga, de Heitor Cony. Mas não se falou em Fernando Sabino.
Sabemos todos que sou um grande fã do querido mestre Sabino. Nem todos sabemos, mas ele foi – continua sendo – um dos nossos maiores escritores. O maior dos cronistas de nossa literatura, eu diria.
Fiquei desapontado. Como um nome tão grande de nossas letras pôde não ter sido citado justamente quando se falou de um estilo no qual ele foi um dos maiores? Falando de crônica, eu afirmo que Fernando Sabino é maior que Machado. Sim, afirmo isso. Não queiram minha cabeça, é a minha opinião.
(E não digo que ele é maior que o Machado também no romance apenas para não criar maiores polêmicas).
Enfim, como é injusto o mundo das letras. E eu querendo entrar na dança. E um dia ser esquecido, mesmo sem nunca ter sido lembrado.
Nem quero ser. Acontece que a cada novo dia percebo o quão pedregoso é o caminho das letras. E não falo do ato de escrever, que é imensamente difícil. Tentar explicitar seus sentimentos, contar histórias impossíveis ou recontar histórias possíveis por meio de escritos não é fácil. Mas existe coisa pior: o medo assustador de se lutar em vão, e ver suas palavras e páginas serem jogadas ao vento (só para cair num clichê).
Literatos que porventura estejam me lendo: não se ofendam e não fiquem se revirando em vossas cadeiras resmungando coisas do tipo: “Eu não quero ser lido, não busco reconhecimento. Quero apenas escrever com qualidade e não ligo para a fama”. Não mintam. Eu quero ser reconhecido. Quero ser publicado. Quero um dia poder fazer o lançamento de um livro meu numa grande livraria e passar horas dando autógrafos. Quero que meu livro seja um best-seller e que seja traduzido para trilhões de línguas ao redor do mundo. Ambicioso demais, não? Exagerei, é verdade (no título também). Mas o fato é o seguinte: escrevo este projeto de crônica por apenas um motivo, dir-lhes-ei qual é.
Falou-se de crônicas hoje. Em uma aula de Literatura Brasileira. Falou-se das crônicas de Machado de Assis, que é um grandessíssimo escritor. Falou-se das crônicas de Manuel Bandeira, de Drummond de Andrade, de Rubem Braga, de Heitor Cony. Mas não se falou em Fernando Sabino.
Sabemos todos que sou um grande fã do querido mestre Sabino. Nem todos sabemos, mas ele foi – continua sendo – um dos nossos maiores escritores. O maior dos cronistas de nossa literatura, eu diria.
Fiquei desapontado. Como um nome tão grande de nossas letras pôde não ter sido citado justamente quando se falou de um estilo no qual ele foi um dos maiores? Falando de crônica, eu afirmo que Fernando Sabino é maior que Machado. Sim, afirmo isso. Não queiram minha cabeça, é a minha opinião.
(E não digo que ele é maior que o Machado também no romance apenas para não criar maiores polêmicas).
Enfim, como é injusto o mundo das letras. E eu querendo entrar na dança. E um dia ser esquecido, mesmo sem nunca ter sido lembrado.
Rafael Rodrigues
1 Comentários:
Hum... dramático vc naum? rs...
Pois se vc vai ficar feliz, minha professora de teoria da literatura já citou o Sabino em algumas aulas e já disse q qdo a gente for estudar crônicas vai exirgir algum livro dele (portanto provavelmente ela é fã dele tb rs)...
Ah, preciso da sua ajuda num trabalho ae... de teoria tb, como sei q vc gosta, acho q naum terá problemas em me ajudar, né???
Mandarei um email depois, ou nos falamos via msn,
Bjooos,
KEL
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