segunda-feira, abril 25, 2005

Vale tudo literário

Prefiro escrever à mão que criar diretamente no computador. Não reclamo da tecnologia, me dou muito bem com ela - apesar de ser um cara meio à moda antiga.
Não sou escritor, apenas um aspirante a. E como eu, existem milhares. Tenho quase certeza de que a maioria deles compartilha de minha opinião.
Não vejo nada mais interessante que uma folha de caderno rabiscada, cheia de rasuras, palavras cortadas, umas por cima das outras. Ao escrever diretamente no micro, tudo sai muito limpinho. Você não imprime um texto com seus erros. E eles são importantíssimos. É com eles que aprendemos.
Uma grafia incorreta, uma vírgula no lugar errado, um período sem muito sentido. Escrevendo à mão você vê tudo isso. Não que no computador isso não exista. Mas o delete e o backspace (ou a <- "setinha pra trás", como queiram) fazem você esquecer o que você errou. No papel não, fica tudo lá, registrado.
(Sem contar no revisor de erros do Word, editor de texto que é utilizado pela maioria.)
É uma questão de preferência. E de usar o que se tem no momento. Você pode ter um espasmo de criação quando está aqui na internet conversando com alguém, ou lendo algum texto. Da mesma forma que a inspiração pode vir quando você está dentro de um ônibus, voltando da faculdade.
Enfim, de qualquer maneira, o que importa é escrever. Manuscrito ou digitado, vale tudo. Até texto psicografado.

r.s. rodrigues

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