quinta-feira, abril 21, 2005

Diário de um Canalha - Parte I

Eu nunca escrevo uma história só. Sempre vivo no meio fio entre o A e o B. Assim, se um lado está mais "escuro", parto sem olhar pra trás para o outro lado. Ninguém me disse que era errado.
Meu pai casou-se com minha mãe, mas antes teve dois filhos de outra, e agora já está com outra. Oficialmente foram essas. Pois ainda lembro dos telefonemas femininos que eu atendia e chamava meu querido pai.
É natural. Não posso me limitar há uma só sinfonia. Beethoven se limitou a compor só uma?
Certo, eu não falso nenhuma coleção. E não divido cada uma em um dia da semana.
Mas uma só. Um. É algo muito solitário. Chato demais. E devo afirmar que não engano ninguém. Todas sabem das outras... De forma facetada, editada e fantasiada, mas sabem. O velho dialogo de praxe.
- São amigas minhas, meu amor.
E assim, seguimos com as nossas vidas. Sabe, o amor é algo tão gigantesco para ser concentrado em uma só pessoa. É como se fosse um ato egoísta de cada um de nós querer amar somente um. Um é um numero muito solitário. E já dizia o ditado que um é sempre pouco.
É necessário abrir o leque das possibilidades, ser aberto a novos caminhos e novos desafios.

Falando nisso, qual seu nome, meu amor?


Thiago Augusto

1 Comentários:

Às 3:02 PM , Anonymous Anônimo disse...

Uia, inspiração calhorda
gostei mto hehe
abração parceiro =D

Dudu

 

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