Amigos Da Escola - Final
Sindrome De Idiota
contece sempre. Toda a classe possui seu idiota. Normalmente sentado no canto da classe, talvez com cara de peixe morto. Quase vesgo de tanto não fazer nada.
Usa palavras de senso comum, algo em torno de 6 gírias em cada frase e a maioria são estúpidos.
É o fim
E, embora pensasse eu, que esta seçãozinha iria ser duradoura, terei de finaliza-la. Na verdade atualiza-la. Fui congratulado em uma mega sena onde só conseguimos ser vencedor com o nosso próprio esforço.
De modo que é com muita felicidade que batizo a partir de agora, os antigos “Amigos Da Escola” de “Amigos Da Universidade”
Afinal, as pessoas mudam. Mas os textos que nascem de histórias, só ficam mais inspirados.
Uma Esperança
"Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto."*
Era sexta feira, depois do cursinho. Ao abrir a porta vejo em cima da mesa um telegrama. Com a notícia que esperei há um mês atrás no resultado do vestibular.
Embora minha esperança estivesse quase morta, fui convocado para matricula na Unesp, e assim como o amigo Rafael, inicio o meu curso de Letras.
Um novo caminho se abre, tanto que uso esse espaço como um blog "comum" para contar que agora essa voz muda de cidade, sem mudar de tom. Um novo mundo está pronto para mergulharmos. A vida começa agora.
- Pensa, agora eu já posso ir ao "Show Do Milhão" como universitário errar as perguntas.
" Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não senti nada, de tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com a delicadeza. Eu não mexia o braço e pensei: "e essa agora? que devo fazer?" Em verdade nada fiz. Fiquei extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois não me lembro mais o que aconteceu. E, acho que não aconteceu nada."*
* Textos retirados do conto "Uma Esperança " De Clarice Lispector, do livro "Felicidade Clandestina" - Ed. Rocco - Rio De Janeiro, 1998
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