Achados e perdidos
As linhas que vocês lerão a seguir foram postadas originalmente no blog AVidaeAfins - hoje desativado. Inclusive as linhas em itálico.
domingo, 12 de janeiro de 2003
Antes do dito cujo, uma observação: esse texto eu escrevi há uns 2 anos, ou mais, não lembro. Encontrei ele perdido num cd meu, no qual se encontram gravadas algumas mp3, alguns programas, e algumas tentativas frustradas e loucas de se fazer músicas. Explicarei isso em uma outra oportunidade. Segue o texto abaixo. Ah! É claro que ele foi revisto, mas não mudou muito, só algumas frases que estavam meio sem noção. E outra: tem coisa nele que nem eu entendi logo de cara, então, não liguem se algo lhes escapar.
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Sejamos sinceros: quem de nós nunca parou um minuto e se perguntou: “o que será que eu vim fazer aqui?” ou ainda: “por que estou aqui e não em outro lugar?”.
E mais, “por que ele e não eu?” ou algo do gênero? E é claro que nem eu nem você obtivemos resposta. Nem sabemos se algum dia alguém vai encontrar respostas para perguntas tão simples e ao mesmo tempo tão complexas. Mas é aí que está o “x” da questão. Que graça nossas vidas teriam se soubéssemos de tudo isso? Que graça teria, por exemplo, eu saber como seria minha vida em Belo Horizonte, caso meu pai tivesse aceitado uma proposta de emprego naquela cidade?
Talvez haja alguém com uma maquininha, que se pareça com um video-game e que possa ver tudo isso. Novamente faço a seguinte pergunta: que graça teria? Além de não poder ressuscitar, ainda não inventaram a máquina do tempo. Portanto, de nada adiantaria saber o que não se sabia. Eis aí o sal da vida: as múltiplas possibilidades. Isso mesmo, as várias possibilidades, as várias escolhas que temos de fazer.
São essas escolhas que fazem nossas vidas. Sim e não, direita ou esquerda, ir ou não ir, continuar ou parar. Em cada atitude tomada há uma segunda que é contrária, e que pode resultar em algo melhor ou pior. E graças a Deus – ou seja lá quem for - não temos como saber isso.
1 Comentários:
O bom mesmo são as escolhas...temos sempre a oportunidade de mudar algo.
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