terça-feira, novembro 08, 2005

Conversações - I de II

Caro Sir Rafael,

Falhas. Você pode recordar as suas? Aonde estão os defeitos de sua muralha que se postos em xeque podem destruir toda sua civilização? O que fisga seu coração com uma pontada e te deixa preocupado, sabendo que se tudo caminhar assim acontecerá o que não pode ser desfeito?

Chove lá fora enquanto te escrevo. E penso em falhas. Se aproveitar de falhas seria infiel de minha parte? Ou uma forma de meras estratégias para alcançar meus desejos?
Seria um erro mortal se aproveitar da falhas do sistema e de cada pessoa para poder nascer entre esses espaços, provocar distancias e conseguir aquilo que se planeja?

Em minha opinião, acredito que seja tão normal quanto todas as coisas. Talvez Sun Tzu diria que é só mais uma tatica de guerrilha. Temos de conhecer nossos inimigos para termos ao menos metade das chances de derrota-los não? E se então sabermos suas falhas mais profundas para joga-los no abismo? Isso seria visto como amoral ou antiético? Talvez me dirão que não estamos em batalhas e que só nelas vale qualquer sentença.

Eu tenho armas em minhas mãos. E pretendo usa-las. Você me julgará ou segurará quem eu quero para eu poder apunhalar?

Sabes que gosto exatamente de achar falhas imperfeitas em cada ser. Mas dessa vez te juro que não é mera diversão hostil de assistir alguem caindo. Existem mais argumentos que posso expor depois.

Talvez essa seja a minha falha. Acreditar que posso derrotar quem eu quiser somente com minha intuição.

Sem mais,

Abraços,

Thiago//
(05/10/2005)

1 Comentários:

Às 8:48 AM , Anonymous Anônimo disse...

Uau!!!
Eli

 

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