terça-feira, agosto 30, 2005

Lua





A lua. Que apesar de sozinha nos céus, reina absoluta na noite. Tem as estrelas como seu véu, iluminando o caminho dos solitários, inspirando românticos e sonhadores, sendo testemunha de amores... confidente das horas boas e ruins, inabalável, austera, inalcançável.

Lua leva-me, na neblina da noite me faz andar, me remete pra longe sem hesitar e para sempre com poesias hei de te adorar.

Leva-me não por ser diferente ou especial, talvez por minha tristeza fora do normal, quero ir para longe daqui, sem chapéu sobre minha cabeça tampouco sandálias nos pés, apenas livre a te rodear, voando pra onde o vento conseguir levar e onde este cansar, parar, a pé prossigo até o mais distante sonho, à mais improvável aspiração, deixando muito pra trás toda e qualquer decepção. Apenas recomeço, renovo.

Com tua luz apaga minha mente e mente, me faz acreditar num mundo novo, limpo e agradável, sem pessoas verdes, fechadas, mortas e venenosas. Reacende a esperança, os sonhos apagados reescreve no teu solo e preenche as crateras da alma como de fase em fase enches a tua face.

Faz a maré do coração ficar cheia, em ressaca enquanto a mente deixa calma, límpida como tua luz e como és tu, deixa-me refletir também luz, encantar e inspirar, cessar de falar, apenas como fazes, deixa-me apenas ser.

4 Comentários:

Às 1:42 PM , Anonymous Anônimo disse...

de quem é o texto?
Eli

 
Às 2:27 PM , Anonymous Anônimo disse...

meu

 
Às 2:24 AM , Blogger 3 Vozes disse...

fiquei pensando se a lua do texto poderia ser outra coisa, que estivesse mais perto do autor...

 
Às 1:45 AM , Anonymous Anônimo disse...

Muito bom o texto.Amo quando falam da lua, ela está sempre lá a nos observar.

 

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial