segunda-feira, outubro 17, 2005

Sônia - Parte I



Era um dia como qualquer outro. Dia de trabalho. Ela estava sentada à mesa daquele pub irlandês à espera de seu informante. Não suportava mais as piadinhas que soltavam quando passavam por ela, gostava de ser paquerada, numa situação comum, não a trabalho, odiava chamar atenção onde passava, mas contentava-se em saber que era muito mais fácil arrancar verdades, sutilmente, que sendo um brutamontes persuasivo, assim como seus “colegas de profissão”.

Sônia já havia contado o número de bêbados e suspeitos dentro do bar, poucos chamavam sua atenção e isso a deixava um pouco mais tranqüila. Estava sentada em uma mesa que ficava em uma das pontas do pub, tendo uma privilegiada visão, o que facilitava sua vigilha. Já havia percebido três portas das quais poderia sair caso alguma emergência acontecesse. O banheiro infelizmente tinha uma janela pequena e não poderia ir parar lá de forma alguma, ficaria encurralada, vulnerável, jamais permitiria isso.

Pediu uma água, não devia beber muita água, não podia ir parar no banheiro, mas devia pedir algo já que esperava o idiota do informante há mais de 2 horas. Onde diabos ele estaria? “Deve estar cortejando alguma puta, bem o estilo daquele canalha!”, pensava, enquanto erguia o braço e chamava o garçom, um robusto loiro dos olhos claros e boca suja, típico irlandês.

Continua...
Eduardo Leite

2 Comentários:

Às 10:10 AM , Anonymous Anônimo disse...

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Às 8:57 PM , Blogger 3 Vozes disse...

Conto policial? :D Abs, Rafael

 

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