domingo, novembro 27, 2005

Transtorno coletivo

Pegar ônibus está se tornando um programa de índio, pelo menos é o que os últimos acontecimentos me levam a pensar.

Há uma semana atrás, minha namorada e eu estávamos saindo da estação de ônibus quando este precisou parar. O motivo: manifestantes barraram a saída da estação reclamando do atraso dos ônibus. Só depois de a polícia chegar e perdermos uns 10 minutos ali parados foi que o tumulto se dissipou.

Nesse mesmo dia, o motorista, coitado, foi inventar de fazer uma curva e não dar uma boa distância da esquina. Resultado: um pedaço da carroceria do ônibus arranhada e no chão.

Um dia desses, um motorista maluco provocou dois engarrafamentos em duas avenidas de grande movimento, também por fazer a curva de maneira não muito indicada.

Anteontem, sexta-feira, peguei um ônibus que estava tão lotado, mas tão lotado, que passaram a mão em minha bunda e eu nada pude fazer. Quase não consigo sair dele, de tão cheio que tava. E o motorista filho da mãe querendo se mandar. E eu e uma outra passageira lá, gritando, "peraê motô! peraê!".

Pois sim. Pra completar, ainda fico sabendo da vida dos outros nessas andanças. Dia desses, uma jovem garota conversando com um senhor que parecia ser seu avô, dizia que não queria nada sério com ninguém, e admitia, como se fosse a coisa mais normal do mundo, "ficar" com um e outro aqui e ali. E eu até pensando que aquela figurinha fosse uma "menina direita".

Claro que isso não acontece sempre. Se acontecesse, estava frito.


Rafael Rodrigues

2 Comentários:

Às 1:22 PM , Anonymous Anônimo disse...

ehaueuaeuaheu
tah foda kra, o mundo tah virado ;P~
[]'s

 
Às 2:54 PM , Anonymous Anônimo disse...

Passaram a mão mesmo? hehehehe rai aí !

 

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