terça-feira, novembro 15, 2005

Sônia - Parte IV


Chegando em Londres, cuidou de ir direto para o hotel designado por seu contato mais próximo e deixando suas malas com parte do equipamento, foi para o albergue para estudar o melhor momento de terminar seu serviço e embolsar a outra metade do dinheiro. Hospedou-se no albergue, que parecia ser gerenciado por seu filho, um atraente moço de cabelos e olhos negros e pele pálida. Jeremiah White, filho de seu alvo, Paul White.

Ela dormia e observava o lugar pela noite e pela manhã observava os hábitos de Paul pra fazer um serviço limpo, sem deixar vestígios. Quando observava Paul, de cima de uma velha mansão desabitada, chegar em sua casa, seu celular vibrou e atendeu a ligação de José. As informações deixaram-na estupefata, Paul era sim um arqueólogo e estudioso de antigas seitas, um dos que desvendara a farsa do ataque de Josué aos moradores da terra prometida. Ele estava em um estudo mais complicado, estava liderando uma equipe que estaria estudando os escritos do mar morto que revelariam a criação de Jesus por seus discípulos, estudiosos da filosofia grega trazida pelos romanos, que teriam inventado sua história baseados na figura de Sócrates, assim como suspeitara Niezstche, por motivos políticos, Paulo havia sido chamado para escrever algo sobre um homem que resistira ao irresistível para motivar o seu povo, sendo mais fraco e minoria, a lutar contra o povo romano tornando-o um deles. Ele também tinha informações sobre seu contratante, através da placa do carro em que estava, ele descobriu ser o homem um bispo do Vaticano interessado em encobrir a revelação do que seria o escândalo que poria fim às religiões cristãs no mundo inteiro, causando talvez um enorme desespero global e quebrando tabus, valores, preconceitos, idéias e crenças impulsionadas pela fé da religião. Sônia estava adorando o homem que teria de matar, será que o mataria por tão pouco?

Continua...

1 Comentários:

Às 12:36 AM , Blogger 3 Vozes disse...

Uia! Dudu Brown! Rapaz, que bispo safado ein? Tomara que ele morra no conto! uhahuahuahuauhha Abs, Rafael

 

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