De uma vez
* Publicado originalmente em 02/05/2005
Eu podia tê-la deixado de várias maneiras. Mas não era uma atitude simples de ser tomada. Para mim é muito difícil. Teria de pensar muito.
Poderia me livrar dela de uma só vez. Sem demoras, sem rodeios. Poderia também fazer isso aos poucos. Levei algum tempo para tomar essa decisão.
Ela me fazia bem, gostava dela. Mas como tudo nessa vida, havia o outro lado. Ela me incomodava bastante.
Todos diziam que ela me deixara ao menos cinco anos mais velho. Pedi a opinião de meus amigos mais próximos. Uns disseram para eu continuar com ela. Outros diziam o contrário, que me livrasse logo dela.
De volta ao dilema.
Uma semana se passou. Eu a via todos os dias e não conseguia pensar em mais nada. Continuar ou não? Era só isso que me vinha à mente.
Numa sexta-feira à noite decidi: fazer essa barba de uma vez.
Poderia me livrar dela de uma só vez. Sem demoras, sem rodeios. Poderia também fazer isso aos poucos. Levei algum tempo para tomar essa decisão.
Ela me fazia bem, gostava dela. Mas como tudo nessa vida, havia o outro lado. Ela me incomodava bastante.
Todos diziam que ela me deixara ao menos cinco anos mais velho. Pedi a opinião de meus amigos mais próximos. Uns disseram para eu continuar com ela. Outros diziam o contrário, que me livrasse logo dela.
De volta ao dilema.
Uma semana se passou. Eu a via todos os dias e não conseguia pensar em mais nada. Continuar ou não? Era só isso que me vinha à mente.
Numa sexta-feira à noite decidi: fazer essa barba de uma vez.
Rafael Rodrigues
postado por 3 Vozes @ 12/24/2005 01:17:00 AM
1 Comentários
1 Comentários:
Me ofereceram a chance de ir morar longe e ganhar muito. pensei no que iria deixar aqui para valer a pena. Recusei! Me disseram que eu podia me livrar de uma situação desagradável se entregasse um colega de ofício. Pensei se ele, o tal colega, merecia. Recusei! Fui convidado à uma festa daquelas, com muita comida, numa época em que minha família passava fome e, pensei se era justo. Recusei! Uma moça, na realidade, como algumas outras poucas, queria me namorar, enxergava alguns valores em mim. Eu, que a queria, mas apenas para o proveito de meus impulsos carnais, pensei se podia. Recusei. Mas, dentre as coisas bos que fiz e das quais me lembro, sei mais das más, das inconsequentes, das impensadas, das negligentes, das insignificantes, das etc, etc, e, sempre que as cometi, percebi que Deus sempre me enviou outras chances de reparação e... desde então... Jamais recusei!
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